as brechas e as coisas


Em seu Antropofagia Zumbi, Suely Rolnik traça uma interessante reflexão sobre como a experiência brasileira, a partir dos cinco séculos de vivência canibal. Passando pelos hábitos de Guerra dos povos tupinambás, pela força do Manifesto Antropofágico na fundação das bases do modernismo brasileiro a partir de uma perspectiva digestiva, foi se criando uma forma de […]

mundanças para o novo mundo


Traçando um paralelo como o manifesto para uma “Nova Educação” criado por Charles Eliot em 1869, traça um panorama histórico sobre a formação e consolidação do sistema Universitário nos Estados Unidos e avalia as perspectivas e desafios deste modelo frente às transformações operadas na sociedade no nosso tempo. Para a construção de sua proposta de […]

o meu avô


Na sua Pedagogia das Pedras, Jesusa Rodriguez nos conta como o nascimento é a materialização da energia vital que está dispersa e atuante no Universo. Ao nascermos, essa energia primordial se torna uma pequena faísca, que habita o nosso coração. Para nos reencontrarmos com a nossa vitalidade, é necessário travar a Xochi-Yolotl (flor-coração), a Guerra […]

Tradução como Xjul Xch’ulel


Todos os seres são dotados de potência. Aprender a nomear com palavras traz uma outra direção na existência. O coração irá se perder, desviar do rumo. Apagar-se por instantes, deixando-se para trás. Uma febre. Mas o coração sabe retornar ao seu prumo. A família é construção de pertencimento. O acúmulo de todas as memórias, a […]

a dignidade da morte tupinambá


Uma condição constante de guerra ditava a tônica das relações entre os grupos , habitantes nativos da região da Guanabara, que sobreviveram menos de um século após a chegada dos colonizadores no Brasil. Guerreiros motivados pelo ciclo vital da vingança, entravam em embates corporais intertribais que terminavam, para os vencedores, com um banquete produzido a […]

Cisma epistêmica, ferramenta do Oprimido


No Kenya colonial, Ngugi wa Thiong’o aponta o quanto as crianças sofriam diversos tipos de abuso para que abandonassem sua subjetividade, forjada na língua materna, e que aderissem às duras diretrizes da educação anglocêntrica . Esta universalização do pensamento, base do esquema de dominação das metrópoles, silencia violentamente um amplo léxico de linguagens e experiências. […]