Este parece ser o principal argumento nas obras de Paulo Freire, Augusto Boal, Aimé Césaire e Ngugi wa Thiong’o. Em diferentes contextos, os autores reivindicam condições para que os sujeitos oprimidos e colonizados descubram-se reflexivamente, conquistando-se como sujeitos de seu próprio destino histórico e aprendendo a ser o autor e o testemunho de sua própria […]
Cisma epistêmica, ferramenta do Oprimido
No Kenya colonial, Ngugi wa Thiong’o aponta o quanto as crianças sofriam diversos tipos de abuso para que abandonassem sua subjetividade, forjada na língua materna, e que aderissem às duras diretrizes da educação anglocêntrica . Esta universalização do pensamento, base do esquema de dominação das metrópoles, silencia violentamente um amplo léxico de linguagens e experiências. […]
The “Classroom Monitor” and the “Instrument of Production”
Aimé Césaire writes powerfully about the colonizer-colonized relationship, refuting the term “human contact” as a descriptor of that relationship. “Human contact” lacks any reference to the dialectical opposition between colonizer and colonized, where the former dominates the latter in order to exploit them. Instead, Césaire describes the colonizer-colonized relationship as “a classroom monitor… and an […]
Protocols of Translation: Re-thinking the Languages of the “Oppressed”
“…So we learnt the music of our languages on top of the content” writes Ngugi wa Thiong’o about the oral heritage and the importance of storytelling in Kenya. I perceived the echo of this voice, that craves moments of creative co-operation, in the frustrations of young Freire trying to grasp the shortsighted methodologies of still […]